Sicepotrs - Revista Infra
A diversidade de gênero é um tema quente para muitos empregadores hoje em dia. Houve grandes mudanças para as mulheres em termos de oportunidades nas últimas décadas, de empregos remunerados fora de casa de uma forma que as suas avós e até mesmo as suas mães só poderiam sonhar.
Todavia, em algumas áreas, o predomínio do homem ainda é quase absoluto. Uma dessas, de equipamentos da construção pesada utilizados para pavimentação e terraplenagem, por exemplo, envolve custo elevado de aquisição e manutenção. Não raro, entretanto, sofrem avarias na operação, o que resulta em prejuízos ao construtor.
Diana Azambuja, mestra em
Engenharia Civil na área de Geotecnia pela UFRGS, percebeu nesse
campo um espaço para as mulheres
que inspirou o projeto: Mulheres na
Construção Pesada.
O Projeto Mulheres na Construção Pesada dá seus primeiros passos na capacitação para operação de Projeto capacita mulheres para operar máquinas e atender à demanda por mão de obra Diana Azambuja e Michele B. Clos em sintonia com "S" do ESG Proposta Mulheres na Construção Pesada alia a necessidade do mercado de mão de obra qualificada por meio da inclusão de mulheres máquinas, mas dispõe de excelente potencial para capacitar mulheres para diferentes máquinas e disponibilidade de trabalho na engenharia pesada. Isso mostra que existe espaço para mulheres que contam com muito mais energia e mais entrega do que muitos homens
Em linha com as medidas necessárias para garantir a inclusão a
recursos e serviços, as empresas Di
Azambuja, de Diana Azambuja, e
a Senescentis, de Michele B. Clos,
doutora em Gerontologia Biomédica pela PUCRS, desenvolveram
a proposta, em sintonia com o "S"
(Social) dos programas de ESG –
uma grande tendência voltada para
os desafios da sociedade contemporânea.
Para a obtenção desses resultados, além de um curso com duração de duas semanas, com aulas
teóricas e práticas para a formação
de operadoras de equipamentos pesados, o projeto abrange oito meses
e contempla o acompanhamento
dessas mulheres para verificar o
real impacto social na vida delas,
principalmente na sua inserção no mercado.
O curso propriamente dito será dirigido a mulheres entre 20 e 40 anos, com ensino médio. A parte teórica será ministrada por Diana e Michele Clos envolvendo noções de geotecnia, segurança do trabalho e aspectos sociais.
É um projeto que não termina com o final do curso: busca a inserção de mulheres no trabalho, aumento de renda e melhoria da qualidade de vida de famílias.
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